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CEO da Netflix: Teatros desatualizados, salvando Hollywood

Autor : Caleb Atualizar : May 06,2025

O CEO da Netflix, Ted Sarandos, declarou com ousadia que o gigante de streaming está "salvando Hollywood", posicionando o serviço como o salvador da indústria do entretenimento. Na cúpula de Time100, Sarandos defendeu o papel da Netflix, apesar do êxodo de produção de Los Angeles, da janela teatral encolhida, da qualidade em declínio da experiência de cinema e dos resultados inconsistentes das bilheterias para muitos filmes. "Não, estamos salvando Hollywood", afirmou ele, enfatizando que o foco da Netflix está em fornecer conteúdo na maneira como os consumidores querem assistir. "Entregamos o programa de uma maneira que você deseja assistir", acrescentou, reforçando sua abordagem centrada no consumidor.

Dirigindo o declínio da participação no cinema, Sarandos questionou: "O que o consumidor está tentando nos dizer? Que eles gostariam de assistir filmes em casa". Enquanto ele reconheceu sua apreciação pessoal pela experiência do teatro, ele subestimou sua relevância geral, afirmando: "Acredito que seja uma idéia obsoleta, para a maioria das pessoas. Não para todos". Essas observações se alinham ao interesse estratégico da Netflix em promover o streaming sobre o cinema tradicional.

Os desafios de Hollywood são evidentes, com filmes como "Inside Out 2" e "A Minecraft Movie" tentando reforçar a indústria, enquanto franquias confiáveis ​​como a Marvel se tornaram menos previsíveis nas bilheterias. A mudança no comportamento do consumidor em relação à visualização domiciliar foi observada pelos veteranos do setor. No ano passado, Willem Dafoe lamentou a perda do aspecto comunitário do cinema, apontando a diferença no envolvimento do público entre ambientes domésticos e teatrais. "O que é trágico, porque o tipo de atenção que as pessoas dão em casa não é o mesmo", observou Dafoe, destacando o impacto em filmes mais desafiadores e o discurso cultural mais amplo em torno dos filmes.

Em 2022, o aclamado diretor Steven Soderbergh compartilhou sua perspectiva sobre o futuro dos cinemas em meio à ascensão do streaming. Ele reconheceu o apelo duradouro da experiência cinematográfica, mas enfatizou a importância de envolver o público mais jovem para sustentá -la. "Ainda há um apelo a ver um filme em um cinema. Ainda é um ótimo destino", observou Soderbergh, sugerindo que o futuro dos cinemas depende de atrair e reter o público mais antigo. Ele enfatizou que esse desafio não é sobre o momento dos lançamentos, mas sobre a estratégia geral de engajamento e programação.